Houve uma onda de violência
anticristã provocada por muçulmanos ao redor do mundo nos últimos meses de
2014, de acordo com um novo relatório do Institute Gatestone, da África do Sul.
Embora tenha recebido pouca
atenção da mídia, incluiu a destruição de cerca de 200 igrejas cristãs na
Nigéria. Raymond Ibrahim, que trabalha para o Gatestone, lançou em janeiro o
relatório “Novamente crucificado: Expondo a nova guerra do Islã contra cristãos”.
“Em apenas dois meses, cerca de
200 igrejas cristãs foram destruídas na Nigéria pela organização islâmica Boko
Haram e seus aliados muçulmanos. Eles tomaram cidades e aldeias inteiras, nos
estados do nordeste de Borno e Adamawa, causando a fuga de mais de 190.000
pessoas”, afirma o relatório.
Ibrahim observou ainda que, o
Centro de Estudos do Cristianismo Global, com sede nos Estados Unidos concluiu
que “Cerca de 100.000 cristãos morrem a cada ano por causa de suas crenças
religiosas, ou seja, um a cada cinco minutos. Em países como o Iraque, Síria,
Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito, todos os cristãos,
idosos, mulheres, homens e crianças vivem em condições de insegurança total.
Eles são expulsos de suas casas, mandados para a prisão por blasfêmia, mortos
brutalmente durante os cultos e suas igrejas são queimadas. Há relatos de
meninas que foram raptadas e forçadas a se casar com muçulmanos.”
Ele apresenta uma série de
relatos de ataques religiosos inclusive na Alemanha e nas Filipinas, onde a
maioria da população é cristã, mas existem extremistas muçulmanos atuando. Em
algumas nações, a perseguição é feita na forma de decisões judiciais, relata
Ibrahim. Em alguns países esse tipo de informação sequer chega a ser noticiado
e o Instituto conta com os testemunhos dos cristãos onde os ataques ocorreram.
“Embora boa parte dos muçulmanos
não esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está se expandindo. Nosso
relatório foi desenvolvido para reunir provas de casos de perseguição que vêm à
tona a cada mês. Documentamos o que a mídia muitas vezes deixa de denunciar.
Essa perseguição não é aleatória, mas sistemática, ocorrendo em todas as
línguas, etnias e locais”, explicou.
O material compilado pelo
Gatestone apresenta dados muito semelhantes ao novo relatório anual sobre
perseguição publicado pela Portas Abertas, o qual mostra que a África foi o
continente onde a violência contra cristãos mais cresceu.
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