O fiel Ivan de Oliveira Almeida, 66 anos,
testemunhou que sua vida é um milagre, após ser submetido a uma cirurgia
cardíaca em que os médicos o deram 1% de chance de sobrevivência e ele
resistiu.
Almeida teve “aneurisma de aorta, lesão
obstrutiva, insuficiência de valva aórtica, disfunção de ventrículo esquerdo e
ventrículo direito, e derrame pleural”, o que levou a artéria aorta a ter doze
centímetros de diâmetro, quando o normal é de 2 a 2,5 centímetros. Em muitos
casos, quando ela se expande até 4 cm, se rompe e leva o paciente à morte.
“Os médicos avisaram a minha família que eu não
ia voltar, pois o aneurisma era o maior que eles já tinham visto lá no
hospital. Durante a cirurgia, que demorou 12 horas, dentre outros procedimentos
os médicos trocaram válvula e fizeram enxerto. Com isso o meu coração ficou por
muito tempo fora do meu corpo. Quando o colocaram de volta, colocaram também um
aparelho chamado marca-passo, para que fizesse o coração voltar a bater, e
então viram surpresos que não precisava de marca-passo, pois o milagre já
estava acontecendo. Na hora em que acordei da cirurgia, com dez médicos à minha
volta, eu entendi que cada um deles ali era testemunha do milagre do Senhor”,
testemunha o fiel.
Membro da Igreja Mundial do Poder de Deus,
Almeida diz que até o dia da cirurgia era ateu, mas a iminência de sua morte o
fez aceitar Jesus e crer que ele poderia salvá-lo.
“Eu era ateu e achava que quem pregava o
Evangelho só queria explorar o povo. Hoje sou um milagre de Jesus! Acredita em
Jesus, gente! Entrega sua vida a Ele! Ele ergue da sepultura o que está morto!
Eu era ateu e Ele me ressuscitou! Até o último segundo da minha vida eu vou
falar desse milagre! Eu era maratonista e parei de correr em dezembro de 2012
por causa dos problemas no coração. Em fevereiro de 2013 fui para o CTI do
Instituto Nacional de Cardiologia e no dia 20 de março fui operado. Jesus pôs a
mão sobre mim e disse: ‘Você viverá para levar a Minha Palavra ao mundo’. Jesus
vive, gente! Antes da cirurgia, este meu amigo aqui ao meu lado me disse para
orar, e eu respondi que passei 66 anos sem crer em Jesus e que seria hipocrisia
orar naquele momento. Então, na hora da anestesia, já dentro do centro
cirúrgico, pedi um minuto ao médico e em voz alta, quase gritando mesmo, eu
disse: ‘Senhor Jesus Cristo, a Ti entrego o meu corpo, a minha alma e a minha
vida. Fazei de mim o que quiseres’. E me entreguei à morte, porque eu sabia que
ia morrer. Mas Ele disse que não era a hora!”, declarou ao site da denominação.
O Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de
Janeiro, é tido como um centro de excelência nacional pelo Ministério da Saúde,
e oferece atendimento em cardiologia e cirurgia cardíaca, sendo a única unidade
pública do estado que realiza cirurgias cardíacas neonatais.
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