O mundo assiste impassível as
atrocidades do Estado Islâmico há cerca de quatro anos. Entre as imagens mais
recentes divulgadas como “alerta” pelos extremistas muçulmanos estão as do
corpo de Ihsan Ahmad As Saker.
Sua terrível execução pública
ocorreu na cidade síria de Deir ez-Zor. As imagens foram divulgadas pelos
milicianos para servir de exemplo para quem abandona o Islã.
No início deste mês, o califa Abu
Bakr al-Baghdadi proibiu que os vídeos de execução dos seus combatentes fossem
divulgados, pois estava “preocupado com a imagem do grupo”.
Muitas agências de notícia também
comunicaram que não iriam mais mostrar imagens da crueldade dos jihadistas para
não “incentivar” seus seguidores.
As imagens reveladas esta semana
são fotografias postadas em redes sociais de pessoas associadas ao EI. Elas
mostram um homem de olhos vendados ajoelhado no meio de uma rua. Depois,
destacam o momento em que ele recebeu o golpe mortal e finalmente, de seu corpo
decapitado. Se isso não fosse suficiente, os terroristas decidiram crucificar o
corpo com a cabeça pendurada logo acima.
Cristão
Ao redor do corpo, um cartaz
deixava claro o motivo de tamanha barbárie. Ishan cometera o mais terrível dos
pecados: a ‘ridda’, ou deserção do Islã. Ele se convertera a Jesus e dizia que
o Islamismo é uma falsa religião. Por ter tentado alertar os outros moradores
da região, foi preso e condenado à morte.
A mensagem explicava que essa era
a consequência de quem fazia tamanha “blasfêmia contra Deus”. Na verdade,
decapitando e crucificação são punições prescritas no Alcorão para qualquer um
que “luta contra” Alá e seu profeta Maomé.
A crucificação de cristãos é uma
prática antiga dos muçulmanos, mas haviam sido esquecidas virtualmente desde o
século 16, sendo retomada pelo Estado Islâmico
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