Na noite do dia 11 de setembro de
2011, Taylor Hale saiu com os amigos após assistir a um jogo de futebol em Des
Moines, Iowa (EUA). Depois de se divertirem, um dos amigos disse que precisava
ir embora. À época, ela tinha 14 anos de idade, e subiu no capô do carro para
impedi-lo.
O rapaz, que alegou não ter tido
intenção de machucá-la, deu marcha à ré, e a adolescente caiu, batendo a cabeça
contra a calçada, segundo informações do Des Moines Register.
Socorrida, Taylor foi submetida a
um coma induzido que deveria ser de sete dias, mas no dia 17 de setembro, o
sexto da internação, ela sofreu uma hemorragia cerebral descrita pelos médicos
como “irreversível”.
Os pais, Stacey Hennigsen e Chuck
Hale, ouviram que a lesão cerebral traumática havia causado um deslizamento
parcial do cérebro do canal espinhal, o que seria um “ponto sem volta”.
Os médicos disseram que Taylor
tinha sofrido morte cerebral e que eles deveriam preocupar-se com questões
legais sobre doação de órgãos e funeral. A triste notícia se espalhou e um dos
amigos da família, cristão, os visitou dizendo que havia sentido da parte de
Deus que deveria visitar a adolescente no hospital para orar por ela.
Jeff Stickel, que atua como
quiropraxista, ouviu dos pais de Taylor que ela estava inconsciente, e que não
havia nada que pudesse ser feito. Stickel insistiu, perguntou se podia orar com
a família pela adolescente, e eles concordaram. Ele então colocou a mão no
pescoço da garota em coma e pediu a Deus que poupasse sua vida.
Horas depois, quando Stickel já
havia partido, os médicos de Taylor a retiraram dos aparelhos que a mantinham
viva, mas ao invés do leitor de batimentos parar de registrar pulso, eles viram
que ela se mantinha tentando respirar por conta própria.
Diante disso, os médicos decidiram
recolocá-la nos aparelhos, e passaram a notar sinais claros de evolução, com
leituras de atividade cerebral, espasmos musculares e outras reações. Em menos
de uma semana, a jovem já estava tentando falar.
“Foi a mão de Deus que trabalhou.
Essa é a única coisa que pode explicar essa situação”, afirmou o pai de Taylor.
Nos meses seguintes, ela foi
submetida a um longo e doloroso processo de recuperação, que em parte foi
custeado pelos amigos da adolescente que criaram um fundo de contribuição.
“Foi como uma recuperação dolorosa
estressante. Mas eu empurrei através dela, porque você só tem que fazer o que
tem que fazer”, disse Taylor à emissora KCCI.
Agora com quase 18 anos, Taylor
está recuperada, conseguiu se formar no Ensino Médio e vem lutando contra
pequenas sequelas, como a perda de memória de longo prazo.
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