Grupos políticos da Alemanha
estão se levantando contra os imigrantes muçulmanos que fugiram dos conflitos
em seus países. Só no ano passado 200 mil muçulmanos se mudaram para o país, a
maioria é fugitivo da guerra na Síria.
Os alemães não estão contentes e
temem pelo avanço do islamismo no Ocidente, tanto é que um grupo foi criado com
o nome “Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente”.
Nesta segunda-feira o país foi
tomado por diversas manifestações, de um lado cidadãos da Alemanha que pedem um
controle do governo para impedir esses imigrantes e do outro lado grupos que
lutam pelo que eles chamam de “islamofobia”.
Até a primeira-ministra, Angela
Merkel, falou contra os direitistas dizendo que os líderes do grupo são “racistas
cheios de ódio”. No seu discurso, que vai contra o que muitos alemães
acreditam, Merkel afirmou que “a maior economia da Europa deve acolher quem
foge de conflitos e guerras”.
As passeatas aconteceram em
diversas cidades como Dresden, Berlim e Stuttgart. Até a catedral de Colônia,
famoso cartão postal da cidade de Colônia, participou do protesto desligando
suas luzes e mostrando insatisfação com o movimento que é contra os muçulmanos
no país.
Além da Alemanha outros países
enfrentam situações parecidas como França, Suécia e Holanda. Em todos eles os
grupos de direita se unem tentando impedir que os muçulmanos imigrem para seus
países temendo guerras e atentados.
No Reino Unido quem mostra esse
tipo de preocupação é o partido da independência do Reino Unido, que inclusive
é contra a União Europeia e anti-imigração. O grupo tenta se valer da crise
econômica para atrair mais eleitores e ganhar espaço até o mês de maio quando
acontecerá as eleições.
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