Convocado para representar o Brasil na Copa do
Mundo, o meia Bernard, em entrevista falou sobre seus objetivos e afirmou sua
fé em Deus.
Questionado sobre ainda estar solteiro, o
jogador disse acredita que “Deus vai colocar alguém no meu caminho” e que nunca
“desisti daquilo que Deus reservou” para ele.
Nascido em Belo Horizonte, Bernard Anício
Caldeira Duarte, de 21 anos, começou a carreira chegando às categorias de base
do Atlético Mineiro em 2008. Em 2010, aos 18 anos, foi emprestado ao Democrata
de Sete Lagoas. O jovem craque chamou a atenção de clubes estrangeiros e do
técnico Dorival Júnior, que o convocou para integrar o elenco profissional do
Atlético Mineiro na temporada 2011. Em agosto de 2013, o Shakhtar Donetsk
acertou a contratação do jogador por 77 milhões de reais por um período de
cinco anos.
Jovem talentoso, o rapaz não ficou muito tempo
solteiro. Ele namorou a estudante Beatriz Hudson, mas o relacionamento acabou
logo que ele se mudou para a Ucrânia. “Terminei o namoro, pois parecia que
namorava mais a minha sogra do que a minha própria namorada”, disparou ele em
entrevista ao “Estado de Minas”.
Apesar de ter tomado a iniciativa de colocar um
ponto final na relação, Bernard não esconde que sofreu bastante. “Fui eu quem
terminei, mas sofri com isso. Não fraquejei e não liguei, pois tinha medo de
ter recaída e voltar. Hoje estou solteiro, mas tenho a certeza de que Deus vai
colocar alguém no meu caminho. E aviso que sei avaliar quando alguém gosta do
Bernard de verdade, e não do jogador ou do dinheiro”, afirmou ele, que sonha em
casar e quer ter dois ou três filhos. Se for pai, ele já tem até nome escolhido
para o primeiro filho: Davi. Ele inclusive tatuou uma estrela de Davi no braço
esquerdo.
O jogador garante que ter alcançado tantas
conquistas tão cedo não lhe subiu à cabeça: “Tudo aconteceu muito rápido na
minha vida, mas à custa de sacrifício, dedicação e perseverança”.
Os mimos para que ele continue na Ucrânia não
são poucos. Segundo o jornal “Extra”, ele tem motorista particular e até feijão
e arroz importados. Determinado, ele deixou o Brasil disposto a se adaptar e
fazer com que a nova vida na Ucrânia dê certo. “Minha cabeça vai estar na
Ucrânia, não no Brasil, nos pagodes ou nas festas. Vou me adaptar ao frio, ao
idioma, a tudo, pois nunca desisti daquilo que Deus reservou para mim”, afirmou
ele, que é evangélico e lê a Bíblia frequentemente. “Sou muito religioso”, afirmou
ele, ao jornal.
Estudando inglês e vivendo com parte da família
em uma bela mansão, o jogador garante que não irá se acomodar por ter milhões
na conta. O mineiro estudou apenas até a primeira série do segundo grau, mas
diz ler bastante e estar interessado em aprender com a cultura europeia. “Quero
me tornar um cara culto”, contou ele, que curte livros sobre superação como os
de Bernardinho e Michael Jordan.
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