Um serial killer condenado a seis prisões perpétuas pela
morte de seis jovens e tentativas de homicídio de outros sete no verão de 1977
revelou seu testemunho de conversão ao Evangelho e disse que se sente perdoado
por Deus.
David Berkowitz, também conhecido como o “Filho de Sam” nos
Estados Unidos, abriu mão da primeira audiência de liberdade condicional desde
que foi preso, em 1977. A próxima audiência de liberdade condicional a que ele
tem direito está prevista para 2016, segundo informações do New York Post.
O advogado de Berkowitz, Mark J. Heller, afirmou que os
motivos de seu cliente ter aberto mão de sua condicionais foram questões de fé:
“David me disse que a razão pela qual ele nunca procurou a liberdade no
conselho de condicional é porque ‘Jesus já libertou seu coração, alma, mente e
o perdoou’”.
Heller revelou que o assassino havia sido criado como judeu
praticante, mas se converteu ao cristianismo após a prisão e se tornou um líder
dos fiéis na penitenciária, além de trabalhar como assistente do diretor da
prisão do condado de Sullivan.
Em 2012, numa entrevista ao Daily News, Berkowitz explicou
que o apelido “Filho de Sam” foi dado a ele porque ele alegou no momento da
prisão que um cachorro chamado Sam o havia dito para atirar contra os jovens.
“Eu digo a você, eu senti como se estivesse sob o controle
demoníaco [...] Eu nem sequer reconheço essa pessoa. ‘Filho de Sam’ representa
coisas más e satânicas. Essa pessoa é como um total estranho para mim agora.
Deus colocou algumas pessoas realmente grandes, que cuidam da minha vida. Para
mim, eles são mais do que amigos, eles são família. Eu serei o primeiro a dizer
que eu não mereço ter minha vida poupada , mas acredito que Deus poupou minha
vida para eu fazer as coisas que eu estou fazendo agora”, disse o detento, que
finalizou: “Eu quero que as pessoas vejam que o meu Deus é um Deus de milagres.
Se ele pode salvar alguém como eu, ele pode salvar qualquer um”.
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