O Museu da Criação abriu uma nova exposição, que conta com um
esqueleto de 30 metros de comprimento de um Allosaurus, que se assemelha a um
Tyrannosaurus rex, e divulgou que as descobertas dos estudos científicos no
fóssil comprovariam que um dilúvio foi o responsável pela morte dos
dinossauros.
Segundo o fundador do Museu da Criação, Ken Ham, o esqueleto
foi encontrado há mais de dez anos no estado norte-americano do Colorado, e que
a exposição “vai ajudar a defender o livro de Gênesis e expor os problemas
científicos da teoria da evolução”.
O ministério Answers in Genesis, responsável pela curadoria
do Museu da Criação, revela que os estudos mostraram que o esqueleto descoberto
pertenceu a um animal morto numa grande enchente mundial há cerca de 4.300 anos
atrás.
A informação confronta o relato de estudiosos que afirmam que
os dinossauros viveram há mais de 60 milhões de anos, e ainda coloca a
possibilidade de terem sido contemporâneos da humanidade.
“Os evolucionistas usam dinossauros para chegar às crianças e
promover sua visão de mundo”, disse Ham. “Nosso museu utiliza dinossauros para
ajudar a contar a sua verdadeira história, segundo a Bíblia”, acrescentou,
segundo informações do Huffington Post.
O doador do esqueleto do Allosaurus, chamado Ebenezer, ao
Museu da Criação foi a Fundação Elizabeth Streb, presidida por Michael
Peroutka. O executivo, que já foi candidato a presidente dos Estados Unidos em
2004 pelo Partido da Constituição, disse que o fóssil é “um testemunho do poder
criador de Deus na criação de dinossauros, e… também dá evidências para a
verdade de uma inundação mundial e catastrófica da Terra no tempo de Noé”.
No entanto, pesquisadores rebatem as afirmações do Museu da
Criação sobre o tempo em que o dinossauro em questão teria vivido e a causa de
sua morte. Bill Nye, professor e estudioso do tema, disse que se “houve um
grande dilúvio sobre a terra, o que seria se de esperar dos animais se afogando
era nadar até um nível mais alto”, o que significa que seus ossos seriam
misturados com fósseis conhecidos por serem de um período de tempo mais
recente.
Já Daniel Phelps, presidente da Sociedade Paleontológica do
Kentucky, afirmou que o Museu da Criação “decidiu, sem fazer pesquisa, que o
fóssil de dinossauro é uma evidência do dilúvio de Noé”.
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