Um cristão tentou se candidatar para presidente da Síria, mas
sua candidatura não foi aceita. As eleições no país, que vive uma guerra civil,
estão marcadas para acontecer no dia 3 de junho.
Vinte e quatro pessoas apresentaram interesses pelo maior
cargo público do país, entre eles Samih Mikhael Moussa, um cristão que enviou
seus dados para a Suprema Corte Constitucional da Síria.
Moussa sabia que seu pedido poderia ser rejeitado, já que por
muitos anos a Constituição do país exigia que os candidatos fossem muçulmanos.
Mas em março do ano passado o Parlamento refez o artigo sem citar a crença
religiosa dos candidatos.
Mesmo assim o Tribunal Constitucional não aceitou a
candidatura do cristão e os sírios terão que escolher entre três candidatos:
Bashar Al Assad, atual presidente do país; Maher Abdel Hafez, que atua como
deputado e Hassan Abdullah Al Nuri, ex-ministro.
Apesar da rejeição do candidato cristão, essa eleição será
histórica na Síria, pois pela primeira vez os eleitores terão três opções.
Para poder se candidatar ao cargo de presidente da Síria é
preciso ser homem, de origem árabe-síria, ter mais de 40 anos e que tenha
vivido no país por pelo menos dez anos. Com informações Portas Abertas.
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