O pastor iraniano de nascimento Saeed Abedini
naturalizou-se americano, mas constantemente fazia viagens missionárias ao seu
país natal. Desde setembro de 2012 ele
está preso no Irã por causa de sua fé cristã. Inicialmente, sua pena é de oito
anos.
É constantemente torturado e forçado a negar
Jesus. Conforme as notícias mais recentes ele está muito doente. No início
deste mês, foi transferido da prisão de Evin, em Teerã, para a prisão Rajai
Shahr em Karaj, 20 km a oeste da capital.
A fama dessa prisão é de ser a pior do Irã. “Ir
para Karaj é uma punição severa”, afirmou Loes Bijnen, um diplomata holandês
que vive no país. “Lá dentro você não é mais um ser humano. Fica fora do
alcance de todos, incluindo ativistas de direitos humanos e a imprensa. Assassinatos
ou mortes inexplicáveis ocorrem com frequência”.
Parentes do pastor tentaram visitá-lo nesta
segunda-feira, mas foram informados que isso não é permitido na nova
prisão. Abedini está no mesmo pavilhão
que os condenados por crimes como estupro e assassinato.
Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro
Americano para Lei e Justiça, contesta: “A mudança para esta prisão é muito
preocupante. Só pode ser visto como um movimento que coloca a vida do Pastor
Saeed seriamente em risco”.
Em uma das cartas que conseguiu enviar da
prisão, narrou o que estava vivendo em Evin, ressaltando que só sairá vivo da
cadeia se negar a Cristo. Mas assevera: “eles nunca vão ouvir isso de mim”.
Embora haja um amplo apoio nos EUA para a
libertação de Abedini, Sekulow diz que o presidente Barack Obama precisa se
posicionar e dar passos claros para salvar sua vida. No Brasil, o deputado
pastor Marco Feliciano pediu uma posição do governo brasileiro sobre o caso.
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