Centenas de
palestinos se reuniram este mês para alertar o mundo árabe: Israel quer
destruir a mesquita de al Aqsa para construir seu templo.
Enquanto o
presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas discursa na Assembleia Geral
da ONU, vários grupos palestinos estão se preparando para uma terceira intifada
contra Israel. Intifada é o termo que significa “revolta”, anunciado toda a vez
que os palestinos desejam um ataque mais forte contra os judeus. A primeira foi
em 1987 e a segunda em 2000, quando foi provocada pela visita à caminhada de à caminhada de Ariel Sharon
pela Esplanada das Mesquitas. Nos meses seguintes os conflitos deixaram muitos
mortos e feridos.
A convocação desta
vez foi um sinal de protesto contra a visita de grupos judeus ao Monte do
Templo e a divulgação recente de que todos os preparativos já foram feitos para
reerguê-lo.
Vários grupos de
palestinos saíram às ruas após as orações da sexta, seu dia santo, para
expressar sua “solidariedade com a Mesquita Al Aksa em face da agressão
israelense”. Na semana passada, milhares de árabes israelenses participaram da
manifestação “Al-Aksa está em perigo” no estádio de futebol em Umm al-Fahm. O
evento teve cobertura da rede Al Jazeera.
O Sheikh Husam Abu
Lil declarou diante das câmeras de TV que o governo de Israel está aproveitando
que os olhos do mundo árabe estão voltados para situações no Egito e na Síria
para tentar destruir o Domo da Rocha. O sheik Katib questionou o governo
israelense “Por que vocês estão iniciando uma guerra santa na qual seu povo
será o primeiro a ser exterminado?”
Ontem, (27), o
grupo terrorista Hamas, ameaçou retomar os atentados suicidas contra Israel.
Seu porta-voz Abu Obaida, disse aos jornalistas “Estamos prontos para ensinar
uma lição a eles caso ocorram novos ataques contra a Faixa de Gaza”. Aproveitou
para anunciar seu desejo de travar uma nova intifada, contra os esforços de
Israel para “judaizar Jerusalém”.
O líder do grupo
extremista Jihad Islâmica, Ahmed al-Mudallal, também exortou os palestinos “A
nova intifada deve entrar em efeito contra o inimigo sionista. Acreditamos que
o nosso povo tem a vontade e a capacidade de libertar a Palestina desde o rio
até o mar”.
Acusando Israel de
fazer novos esforços para retomar o Monte do Templo, destruindo assim os
lugares sagrados para os muçulmanos, o líder da Jihad Islâmica pediu à
Autoridade Palestina que encerre as atuais conversações de paz.
Um grupo palestino
denominado Coalização Jovem também fez coro à Intifada, pedindo que os
palestinos demonstrem sua indignação contra as visitas judaicas ao Monte do
Templo. Ele diz que tem o apoio do Fatah, Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular
para a Libertação da Palestina e da Iniciativa Nacional Palestina.
Os soldados
pertencentes às Brigadas dos Mártires de Aksa, apareceram em imagens divulgadas
na internet armados e mascarados, ameaçando lançar ataques contra Israel em
breve. “O inimigo logo irá pagar um alto preço por seus crimes em Jerusalém”,
disse um porta-voz do grupo.
A mídia israelense
questiona a falta de divulgação das ameaças contra a paz em Israel, enquanto
grande parte da imprensa divulga declarações do governo iraniano e da
Autoridade Palestina. Com informações de Jerusalém Post.
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