A cada quatro pessoas perseguidas no mundo por
causa da religião, três são cristãs. Essa foi a constatação de estudiosos que
debateram a questão da perseguição às minorias cristãs no Egito, instaurada
pelo presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito pelo voto popular direto e
recentemente deposto pelos militares do país.
Abboud Soha, egípcio e doutor em estudos
islâmicos, afirmou que “os fundamentalistas estão causando enormes prejuízos
para os cristãos pois elevam à categoria de herói quem mata um cristão”.
O debate, segundo informações do Acontecer
Cristiano, mostrou que a perseguição religiosa vem sendo mostrada em sua
realidade no atual mundo globalizado. Um diácono da Igreja Perseguida na China
– que não teve sua identidade revelada por questões de segurança - e o escritor cristão Daniel Arasa,
completaram a mesa redonda.
O evento cotou ainda com testemunhos de outros
missionários que experimentaram a perseguição e vivenciaram o martírio de
irmãos de fé.
“Três em cada quatro pessoas perseguidas no mundo
são cristãs”, afirmou Javier Menéndez, moderador do debate. Em sua fala,
Menéndez tratou de mostrar o lado humano dos perseguidos, dizendo que cada
mártir tem um nome e um sobrenome.
O moderador ressaltou ainda que os três
principais focos de perseguição a cristãos são o islamismo, o comunismo e o
extremismo nacionalista.
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