Uma resolução que
proíbe estudantes de orarem em ambientes escolares no Estado da Carolina do
Sul, Estados Unidos, foi desafiada por um formando durante a cerimônia de
colação de grau.
Ray Costner IV era o
orador oficial de sua turma, e protestou contra a resolução ao inserir, no meio
de seu discurso, a oração do Pai Nosso. A reação do público foi imediata, e os
aplausos encobriram sua voz.
A formatura dos
alunos do Ensino Médio aconteceu no último dia 01 de junho, e Ray explicou que
seu discurso original tinha sido pré-aprovado pelo governo, mas ele não faria
conforme o planejado.
“Eu estou tão feliz
que meus pais me levaram para o Senhor durante a juventude”, disse o jovem, que
complementou: “Eu acho que a maioria de vocês vai entender quando eu digo: ‘Pai
nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. Seja
feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de
cada dia e perdoa-nos por nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que
nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre e sempre. Amém”.
O apoio ao aluno por
parte do público desencorajou qualquer tipo de represália por parte dos mestres
de cerimônia, que assistiram à corajosa atitude do rapaz impassíveis.
Segundo informações
do WND, a resolução do governo proibindo orações em escolas e cerimônias
públicas ligadas ao Estado se deu devido a pressões de ativistas ateus. O
porta-voz do distrito escolar de Pickens, John Eby, disse que “houveram
reclamações da entidade Freedom From Religion Foundation a respeito da
existência de manifestações religiosas em reuniões do conselho e algumas outras
questões também”.
Perante essa
situação, todas as escolas receberam a resolução proibindo orações, permitindo
apenas um momento de silêncio para os alunos.
A opção por desafiar
as ameaças dos ativistas ateus rendeu diversos elogios nas redes sociais. O
porta-voz John Eby afirmou que, como Ray Costner IV agora está formado não há
nada que se possa fazer contra ele: “Não vamos punir os estudantes por
expressarem suas crenças religiosas. Ele é um graduado agora. Não há nada que
possamos fazer sobre isso, mesmo se quiséssemos”.
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