O pastor Silas
Malafaia afirmou durante entrevista que acredita que o pastor Marco Feliciano
(PSC-SP) terá o dobro de votos conseguidos na última eleição, quando disputou
pela primeira vez um cargo público e recebeu mais de 211 mil votos.
“Se o Feliciano tiver
menos de 400 mil votos na próxima eleição, eu estou mudando de nome”, disse à
Folha de S. Paulo, ironizando os esforços dos ativistas gays: “Quero agradecer
ao movimento gay. Quanto mais tempo perderem com o Feliciano, maior será a
bancada evangélica em 2014”, afirmou.
A ideia de que
Feliciano será mais bem votado nas próximas eleições é lugar comum no Partido
Social Cristão: “Essa coisa vai despertar o sentimento do evangélico de ter
representantes na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e nas
Câmaras Municipais. Vai nos ajudar”, disse Eliel Santana, presidente do PSC da
Bahia.Em declaração ao site do jornal O Globo, Silas Malafaia afirmou que os
protestos contra Feliciano acontecem porque os ativistas estariam “engasgados”
por não conseguirem impor suas vontades sobre a maioria. “Os que querem
direitos humanos agridem, xingam. Eles querem direitos para eles. Isso aí é um
joguinho político de ativismo gay. Eu também sou vítima disso”, disse o pastor.O
Partido dos Trabalhadores também foi criticado por Malafaia pela forma como
está se portando durante o episódio: “Acho engraçado como o PT consegue jogar
para a plateia. Essa comissão sempre foi presidida pelo PT. O PT não quis mais.
Será que é por questões inconfessáveis? Opinião não é crime. Ele [Marco
Feliciano] tem direito de expressar a opinião que ele tem”.
Questionado sobre as
acusações de homofobia contra Feliciano, o pastor contra-atacou: “Eu também sou
acusado de ser homofóbico. Aí eu pergunto: qual o evangélico que matou um gay?
Isso é conversa. Quem contraria os ativistas gays no Brasil é chamado de
homofóbico”.
Silas Malafaia
afirmou ainda que espera que Feliciano “presida [a CDHM] com cuidado [...] Seja
justo, ético, que não tenha proteção com a, com b ou com c”, pois atualmente, o
trabalho da comissão é “terrivelmente parcial em favor da causa gay, com
proteção e privilégios para um grupo social”, pontuou.
“Na democracia,
minoria não determina sobre a maioria e é isso que eles estão engasgados. Não
quero injustiça, não sou favor de maldade contra gay, mas também privilégios
para eles, não”, concluiu o pastor Silas Malafaia.
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