Um pregador e escritor cristão
enfrentou duas situações com desfechos diferentes em menos de um ano. Em 2014,
um passageiro do voo em que ele estava passou mal e morreu, e os funcionários
da American Airlines não deram autorização para que ele orasse. Esse ano, uma
situação parecida aconteceu durante um culto, e o resultado foi completamente
diferente.
Robby Dawkins, autor do livro “Do
What Jesus Did: A Real-Life Field Guide to Healing the Sick, Routing Demons and
Changing Lives Forever” (“Fazer o que Jesus fez: um guia da vida real para
curar doentes, expulsar demônios e mudar vidas para sempre”, em tradução livre
do inglês), foi visitar uma pequena igreja no norte da Inglaterra, a convite do
pastor.
A intenção do pastor era que
Dawkins contasse aos fiéis suas experiências pregando o Evangelho, ajudando a
congregação, de perfil ultraconservador, a se abrir para possibilidades que a
Bíblia oferece, como curas e milagres.
Durante a visita, Dawkins pôde
orar por crianças que estavam doentes, e que relataram sentir calor e
formigamento em seus corpos durante a oração. Em um dado momento, quando
começava a pregar, uma mulher que tinha levado seu filho doente à reunião
começou a gritar: “Meu filho está tendo outro derrame. Ele teve um derrame há
um ano. Alguém chame um médico”.
Na entrevista ao Charisma News,
Dawkins disse que correu até o local que o rapaz estava, e ele se contorcia por
inteiro, com todos os músculos enrijecidos, respiração curta e os lábios
azulados.
O pregador disse que achou que
tratava-se de uma possessão demoníaca, e impôs as mãos para orar repreendendo
os espíritos malignos. No entanto, enquanto orava, o rapaz suspirou e morreu.
Um homem que estava de pé ao lado deles, posteriormente identificou-se como
médico e disse que o rapaz estava morto.
Dawkins contou que nesse momento,
esteve a um passo de desistir, mas subitamente ouviu Deus falar com ele: “O que
vai acontecer em seguida é algo que Eu vou fazer para abalar toda esta área e
do país”.
Ao mesmo tempo, uma pessoa disse:
“Ele está morto”. Dawkins recolocou a mão no peito do rapaz, e não havia
batimentos cardíacos, e a musculatura já havia relaxado.
“Eu não estava disposto a ver
isso acontecer e eu sabia que os outros estavam todos orando e lutando por este
pobre homem […] Eu continuei a orar e a repreender o espírito de morte, dizendo
‘Você não pode tê-lo!’. Comecei a declarar a vida de ressurreição de Jesus
Cristo sobre ele. As pessoas estavam começando a ficar um pouco inquietas, mas
então eu pude ouvir o início de sua respiração, que estava voltando, assim como
sua cor e seus lábios voltando a ficar rosados. Seus olhos deixaram de ser
fixos e dilatados, e começaram a se mover”, contou o pregador.
O desfecho dos momentos de
desespero, enfim, era diferente do episódio do avião: “Eu estava tentando falar
com ele quando sua mãe gritou. ‘Ele não pode falar desde seu acidente vascular
cerebral (AVC)’. Mas, um minuto depois, ele já respondia minhas perguntas de
forma coerente. Aí, sua mãe passou a gritar de novo. ‘Ele pode falar!’. Ele
começou a se levantar, inicialmente ajoelhando-se, e depois tentando ficar de
pé. Nós tentamos fazê-lo sentar numa cadeira, mas ele queria ficar de pé.
Olhando um para o nada por um curto espaço de tempo, ele virou-se para nós e
perguntou o que as pessoas estavam olhando. Em seguida, me deu um forte
abraço”, concluiu.
O rapaz foi levado para o
hospital para ser submetido a exames e dias depois, Dawkins o visitou (foto)
para saber como estava indo sua recuperação.